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Biocontrole

Spodoptera Frugiperda

EFICIÊNCIA DE MÉTODOS DE CONTROLE NA SUPRESSÃO DA
Spodoptera frugiperda (SMITH) NA CULTURA DO MILHO
Jailma Rodrigues dos Santos1, Ana Gabriela de Freitas Maia1, Andreza Ferreira da Costa1, Mauricio Sekiguchi de Godoy2, Raimundo Ivan Remígio Silva3.
RESUMO: A adoção do manejo integrado de praga é uma estratégia fundamental para controle da lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda Smith, envolvendo táticas de controle biológico e consorciamento de culturas. Objetivou-se com o trabalho avaliar técnicas de controle da lagarta-do-cartucho alternativas aos inseticidas químicos. O experimento foi conduzido a campo em Limoeiro do Norte/CE, com milho híbrido Agroceres em consórcio com feijão “paulistinha”. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo quatro tratamentos (TI = metomil + triflumurom; TII = bactéria Bacillus thuringiensis; TIII = solução matrine + extratos phyto-medicinais e TIV = aplicação de água – estemunha), com quatro repetições. Analisou-se postura e grau de dano, ocasionados pela S. frugiperda nas folhas de plantas de milho, e presença de seus inimigos naturais. Verificou-se que o nível de postura da praga nas folhas foi relativamente baixo, com maior porcentagem no TI (3,33%). De uma forma geral, as notas do grau de dano nas folhas de milho antes das aplicações dos tratamentos eram de 0,650, 1,400, 0,700 e 1,163, progredindo para 2,763, 4,013, 4,300 e 4,050, para o TI, TII, TIII e TIV, respectivamente. A presença dos predadores, das famílias Coccinellidae e Chrysopidae, da lagarta-do-cartucho foram frequentes, com maior percentual no TIII (16,85%) e menor no TI (5,42%). Os tratamentos com inseticidas (metomil +
triflumurom) e B. thuringiensis foram os mais eficazes no controle da lagarta-do-cartucho, porém a solução matrine + extratos phyto-medicinais, comparado a estes, apresentou-se menos tóxico aos inimigos naturais da praga.
Palavras-chave: Controle químico e biológico. Grau de dano. Lagarta militar. Zea mays.

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